domingo, 21 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
pequenas navegações
Pequenas Navegações – Cartas de amor
Poesia visual e grafonópticos, livro e vídeos.
A partir de argumento de Paola Rettore sobre pequenas navegações, movimentos, ou seja, correntes marítimas, rios, lagos internos e externos aos corpos, movimentos errantes, ao azar. Esse projeto iniciou-se a partir de cartas de amor escritas e lançadas dentro de garrafas no Caribe em 2004, pelos poetas Frank Baez e Paola Rettore e ganhou corpo livros de colagens de poemas, textos diversos e imagens compostos por Paola Rettore. Desembocou em um livro de poesia visual e um DVD contendo grafonópticos ( composições de textos, desenhos, imagens, sons) da autoria de Marcelo Kraiser.
A primeira edição deste trabalho, Pequenas Navegações – Cartas de Amor, consta de uma tiragem de 600 exemplares incluindo uma edição limitada de 100 exemplares assinados de caixa com objetos, livro e DVD, patrocinada pela OI através da Lei de Incentivo Fiscal da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.
Participam como convidados de Paola Rettore e Marcelo Kraiser as dançarinas Dudude Herrmann e Izabel Stewart (Brasil) e Josie Cáceres (Equador) e os poetas Alckmar Santos e Vera Casa Nova (Brasil), Fernando Aguiar (Portugal) e Frank Baez (República Dominicana).
Sobre as Pequenas Navegações, comenta o poeta Alckmar Santos:
“No parágrafo inicial de Lady Chatterley’s lover, Lawrence fala de uma época de inauguração de ruínas, uma época trágica, dizia ele. Desde então, as ruínas não diminuíram. Só fizeram aumentar e entraram em circulação... acelerada. Decadência absoluta da cultura humana? Ora, os fragmento ou dejetos desta nossa era não indicam necessariamente nenhum apocalipse, seja geral ou privado. Longe disso! Há que se resgatar a lógica surpreendente, intuitiva, fortuita, das garrafas de náufrago. Há que se imaginar!... Aí, então, cada fragmento ou dejeto se torna parte de uma possível mensagem. Nada de coisa preestabelecida, decidida de antemão, outorgada por algo ou alguém fora da humanidade, mas uma mensagem que vamos ter de inventar, nós próprios, a partir de nossa precariedade e de nossos pedaços. Mensagens de náufragos!... A nós, então, a tarefa de inventar e projetar longos caminhos, partindo da estreiteza dos sentidos que chegam a nós. Como pedaços de mensagens, soltas ao mar em garrafas, por inúmeros náufragos, mas que tentamos ligar pela imaginação. É momento de reinventar as grandes narrativas. Este trabalho de Paola Rettore é uma maneira. Bela maneira!”
FICHA TÉCNICA
Autores
Direção Artística e Argumento: Paola Rettore
Direção dos grafonópticos: Marcelo Kraiser
Artistas convidados:
Dança e improvisação: Dudude Herrmann e Izabel Stewart
Poetas: Frank Baez, Fernando Aguiar, Vera Casa Nova.
Narração de Josie Cáceres.
Designer: Lais Freire.
Produção: De Pernas Pro Ar.
Assistente de Produção: Claudia Rossi.
Encadernação: Frente e Verso.
Cópias da primeira edição: Estúdio Contorno Áudio e Vídeo.
Impressão Rona Editora.
ISBN: 978-85908778-0-6
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Pequenas Navegações
Paola Rettore e Marcelo Kraiser
Caixa, livro, DVD
pequenasnavegacoes.blogspot.com
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Infrainstrumentos Sonoros: LIBERACE
quinta-feira, 12 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
Corpos Seriais
video a partir do livro Corpos Seriais,edição numerada
e esgotada e Ed Dimensão, Belo Horizonte.
Helô Domingues dança.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Entrevista com François Zourabichivili:existe vida inteligente sem projeto
DOWNLOAD FILE
Textos do Valter Rodrigues
http://letrasrizomaticas.blogspot.com/
domingo, 27 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Brian Massumi
O pensamento em sua potência ultra-abstrata e infra-concreta!
http://www.brianmassumi.com/index.html
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Sugerido Por Elias Mol, um himno paraEs-colas d'Artes:
Depois da feira - Fernando Pessoa
Vão vagos pela estrada,
Cantando sem razão
A última esp'rança dada
À última ilusão.
Não significam nada.
Mimos e bobos são.
Vão juntos e diversos
Sob um luar de ver,
Em que sonhos imersos
Nem saberão dizer,
E cantam aqueles versos
Que lembram sem querer.
Tão líricos! Tão sós!,
Não têm na voz um grito,
Mal têm a própria voz;
E ignora-os o infinito
Que nos ignora a nós.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
How to Explain Contemporary Art to Dead Chicken
de Tiradentes -2008
O que são Paisagens Sonoras
O trabalho 'Como Habitar uma Paisagem Sonora' iniciou-se há três anos atrás em colaboração com a bailarina e coreógrafa,atriz,diretora e imprevisível Dudude Herrmann. Definimos paisagem sonora como um agenciamento de espaço físico mais bailarinos e bailarinas ( a formação é variável) e uma trilha sonora. Este trabalho, que tem uma boa dose de improvisação pois varia de acordo com o espaço, por exemplo, praças públicas, teatros, galpões, cais de porto, escadarias de igreja, jamais se repete a cada vez. O público varia entre pouquíssimas pessoas e multidões, dependendo do local. A trilha, por mim composta, consiste de aproximadamente 30 minutos de músicas eletrônicas, umas bem melódicas e outras quase só ruídos.
Paisagens sonoras mexem com as linhas de forças ( físicas, pessoais, impessoais, sonoras, visuais, de pensamento, organizadas, desorganizadas e assim por diante) já presentes em algum lugar. Se política significar este jogo de forças a ser momentaneamente perturbado então creio que o espaço é politizado pela dança sim, embora dela sobre apenas um rastro que desaparece em seguida.